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Igreja Católica Apostólica Romana





A Igreja Católica é a unica fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 16,18)


Definição
A palavra católico vem do grego ´´catholikón´´, que quer dizer geral, universal, em sentido contrário a particular.
Desde a sua origem a Igreja fundada por Jesus, sobre Pedro e os Apóstolos, é universal, católica. Foi este desejo do Senhor, quando enviou os seus apóstolos a todos os povos:
Ide, pois e ensinai a todas as nações...(Mt 28,19).
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura(Mc 16,16).
É Cristo quem quis, desde a sua origem, que a Igreja fosse universal. Nenhuma Instituição humana está presente em toda a face da terra como a Igreja católica.
Na maioria dos países ela está presente, com o representante do Papa, o Núncio Apostólico, os Bispos, os sacerdotes, diáconos e fiéis. É a única Instituição que fala todas as línguas dos homens, como Jesus quis.

Catolicidade

A catolicidade da Igreja tem vários aspectos:
1. Geográfico e antropológico.
É o aspecto externo, e que significa a abertura para todos os homens e mulheres de todos os tempos e lugares da terra.
2. Pessoal, ontológico.
Significa que a Igreja é a depositária de toda a Verdade revelada pela Bíblia (escrita), e pela Tradição (oral); e recebeu de Cristo a plenitude dos meios da Salvação, como enfatizou o decreto do Concílio último sobre o Ecumenismo (UR, 3).
Deus deu à sua Igreja um caráter universal porque quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade(2Tm 2,1-5). Essa verdade que salva foi confiada à Igreja por Jesus, para ser levada a todos os homens.
O Pai quis e quer o Cristo e a Igreja como sacramento universal da salvação.
Cristo é o Salvador único de todos os homens e a Igreja é o Seu Corpo prolongado na humanidade, para salvá-la.
São Pedro disse aos judeus:
Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devemos ser salvos (At 4,12).
Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus (Col 1,19-20).
Através da Igreja, Cristo, Cabeça, leva a salvação a todos.
Ele é a cabeça do corpo, da Igreja (Col 1,17).
E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja, que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos (Ef 1,23).

Ecumenismo

Sabemos que o desígnio de Deus é recapitular todas as coisas em Cristo (Ef 1,10), restaurando e reunindo tudo sob a sua autoridade, para reconduzir o mundo a Si. Para cumprir esse desígnio a Igreja abraça todas as dimensões da pessoa humana: ciência, técnica, trabalho, cultura, a fim de santificá-las, impregnando-as com o Evangelho e com a vida de Cristo. Este é um outro aspecto da catolicidade da Igreja, que as seitas não possuem, por não estarem abertas a todos os legítimos valores humanos. Elas são fechadas sobre si mesmas e desprezam muitos desses valores.
A catolicidade (universalidade) da Igreja tem como conseqüências a tarefa missionária e o ecumenismo. Cristo mandou que a Igreja pregasse o Evangelho a todos os homens (Mt 28,18-20). Cada cristão é responsável por essa missão que é da Igreja toda (LG nº 17; AG nº 23).
A missão da Igreja é transformar a humanidade toda em Povo de Deus, Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo, para que em Cristo, Cabeça de todos, seja dada ao Pai e Criador do universo toda a honra e toda a glória (LG, 17).
Daí a necessidade do movimento ecumênico; isto é, a busca da unidade de todos os cristãos, quebrada pelos diversos cismas. Não quer dizer apenas uma união com as "igrejas" separadas, ou formar com elas como se fosse uma "Confederação de igrejas", onde a Igreja católica seria apenas uma entre muitas. Não. O movimento ecumênico não implica em relativismo religioso e moral. As verdades reveladas por Cristo à Igreja são intocáveis, e é em torno delas que se deve formar a unidade querida por Deus.
Na Carta Encíclica sobre o Ecumenismo, "Ut Unum Sint" (Que todos sejam um), de 25/5/95, o Papa João Paulo II afirma:
"...unidos na esteira dos mártires, os crentes em Cristo não podem permanecer divididos. Se querem verdadeira e eficazmente fazer frente à tendência do mundo a tornar vão o Mistério da Redenção, os cristãos devem professar juntos a mesma verdade sobre a Cruz" (UUS, 1).
E o Papa faz um alerta importantíssimo sobre a necessidade dos cristãos, unidos, testemunharem ao mundo a Cruz redentora de Cristo:
´´A Cruz! A corrente anti-cristã propõe-se dissipar o seu valor, esvaziá-la do seu significado, negando que o homem possa encontrar nela as raízes da sua nova vida e alegando que a Cruz não consegue nutrir perspectivas nem esperanças: o homem ´´ dizem ´´ é um ser meramente terreno, que deve viver como se Deus não existisse´´ (nº 1).
A união dos cristãos é portanto urgente e fundamental para o testemunho de Cristo ao mundo; no entanto, não pode ser obtida ´´a qualquer preço´´, sacrificando o essencial.
Sobre isso o Papa diz na mesma Encíclica:
´´Não se trata, neste contexto, de modificar o depósito da fé, de mudar os significados dos dogmas, de banir deles palavras essenciais, de adaptar a verdade aos gostos de uma época, de eliminar certos artigos do Credo com o falso pretexto de que hoje já não se compreendem. A unidade querida por Deus só se pode realizar na adesão comum ao conteúdo integral da fé revelada. Em matéria de fé, a cedência está em contradição com Deus, que é a Verdade. No Corpo de Cristo ´´ ele que é ´´Caminho, Verdade e Vida´´ (Jo 14,6), quem poderia considerar legítima uma reconciliação levada a cabo à custa da verdade? A declaração conciliar sobre a liberdade religiosa atribui à dignidade humana a procura da verdade, sobretudo no que diz respeito a Deus e à sua Igreja, e a adesão às suas exigências. Portanto um ´´estar juntos´´ que traísse a verdade, estaria em oposição com a natureza de Deus, que oferece a sua comunhão, e com a exigência da verdade que vive no mais profundo de todo o coração humano´´ (nº 18).
Essas palavras do Papa falam por si mesmas sobre a necessidade de não se sacrificar nada do ´´depositum fidei´´ na busca da necessária unidade.
Aos nossos bispos do Nordeste que estiveram com o Papa, em 5/9/95, no encerramento da visita ´´ad limina apostolorum´´ (ao túmulo dos apóstolos), após repetir as palavras já citadas acima, João Paulo II acrescentou:
´´A inculturação do Evangelho não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remi-la´´ (L.R., nº 36, 9/9/95, pag.8 [420]).
´´O mesmo vale no campo ecumênico. Com efeito, no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que a busca do entendimento, do acolhimento ou da simpatia com outros grupos ou confissões religiosas tem levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica, ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica. Ecumenismo não é irenismo (cf UR, 4 e 11). Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço´´ ( UR,4 e 11) (idem).
Referindo-se ao diálogo com os irmãos separados, o Papa disse aos nossos bispos:
´´Este diálogo, que somente tem sentido se for uma busca sincera da verdade, poderá nos pedir que deixemos de lado elementos secundários que poderiam constituir um obstáculo de ordem psicológica para nossos irmãos de distintas denominações religiosas. Mas nunca será verdadeiro, autêntico, se implicar na mais mínima mutilação duma verdade da fé, no abandono da legítima expressão da piedade tradicional do povo cristão ou no enfraquecimento das exigências de séculos da disciplina eclesiástica ou das veneráveis tradições litúrgicas do Oriente, da Igreja Romana e outras Igrejas do Ocidente´´.
A catolicidade da Igreja está presente em cada Igreja particular, que é a diocese, com o seu Bispo ordenado na sucessão apostólica, conforme reza o Código de Direito Canônico (cân. 368´´369). É nas Igrejas particulares e a partir delas que existe a Igreja católica una e única (LG, 23), pela comunhão com a Igreja de Roma que ´´preside a caridade´´, como dizia Santo Inácio de Antioquia, já no século II. Santo Irineu, na mesma época, dizia:
´´Pois com essa Igreja [ a de Roma], em razão da sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada igreja; isto é, os fiéis de toda parte´´ ( Contra as heresias 3,3,2).
O testemunho dos santos Padres é eloqüente, em favor da Igreja de Roma. O grande são Máximo Confessor, bispo de Turim do século IV, afirmava:
´´Com efeito desde a descida a vós do Verbo Encarnado, todas as Igrejas cristãs de toda parte consideraram e continuam considerando a grande Igreja que está aqui [em Roma] como única base e fundamento, visto que, segundo as próprias promessas do Salvador, as portas do inferno nunca prevaleçam sobre ela´´ (CIC, 834).
É preciso entender que a Igreja não é o somatório ou a federação das Igrejas particulares. Cada Igreja particular é plenamente católica, por vocação e por missão; e a rica variedade de ritos litúrgicos e de patrimônios teológicos e espirituais de cada uma, como disse o último Concílio ´´mostra mais luminosamente a catolicidade da Igreja indivisa, pela sua convergência na unidade´´ (LG, 23).
Todos os homens são chamados a pertencerem à Igreja católica, como ensina o Concílio (LG,13).
O Catecismo da Igreja responde à pergunta: ´´quem pertence à Igreja Católica? ´´
´´São incorporados plenamente à sociedade da Igreja os que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam a totalidade da sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos e na sua estrutura visível ´´ regida por Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos ´´ se unem com Ele pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime e da comunhão eclesiásticos´´ (CIC, 837).
E o Catecismo faz um alerta muito importante:
´´Contudo, não se salva, embora esteja incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece dentro da Igreja com o corpo, mas não com o coração´´ (nº 837).
Em seguida ele faz uma síntese perfeita da razão de ser da Igreja:
´´É para reunir todos os seus filhos ´´ que o pecado dispersou e desgarrou ´´ que o Pai quis convocar toda a humanidade na Igreja do seu Filho. A Igreja é o lugar em que a humanidade deve reencontrar a unidade e a sua salvação´´ (nº 845).
Santo Agostinho disse que a Igreja é ´´o mundo reconciliado´´. Os Padres da Igreja viam´´na figurada na Arca de Noé, a única que salva do dilúvio.
Os mesmos Santos Padres afirmavam que ´´fora da Igreja não há salvação´´ (CIC, 846); e o Catecismo explica o sentido dessas palavras:
´´ Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo ´´ Cabeça ´´ através da Igreja que é o seu Corpo.
Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente, no seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar´´se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiseram nela entrar, ou então perseverar´´ (CIC, nº 846; cf LG, 14).
Mas o Catecismo explica também que:
´´Esta afirmação não visa àqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e a sua Igreja´´ (nº 847).
A Igreja sabe que:
´´Deus pode por caminhos dele conhecidos levar a fé a todos os homens que sem culpa própria ignoram o Evangelho´´ (AG, 7).

Referência

Livro: ´´A MINHA IGREJA´´ DO Prof. Felipe de Aquino

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O caráter divino da Igreja

'Onde está a Igreja aí está o Espírito Santo'


Pela vida da Igreja, e sua história, podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres. A sua divindade provém, antes de tudo, d'Aquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18).

Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Em vez de escolher os "melhores" homens do Seu tempo: generais, filósofos gregos e romanos, entre outros, Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. "Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?" (Jo 1,46).
Para deixar claro a todos os homens de todos os tempos e lugares, o Senhor preferiu "escolher os fracos para confundir os fortes" (I Cor 1, 27), e também para mostrar que "todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós" (II Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles doze homens simples, pescadores na maioria, "ganharam o mundo para Deus" na força do Espírito Santo, que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. "Sereis minhas testemunhas... até os confins do mundo"(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo na época, e ali implantaram o Cristianismo. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 64, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano (220) dizer que: "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isso tenha feito os Padres da Igreja dizerem que "christianus alter Christus" (o cristão é um outro Cristo).
Mas esses homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue.
Mesmo depois disso surgiu um outro imperador que quis acabar com o Cristianismo, Juliano, mas deu-se por vencido, e no leito de morte exclamou: "Tu venceste, ó galileu!". Por fim, por volta do ano 380, o imperador Teodósio tornava o Cristianismo a religião do Império. Roma fora vencida pela força da fé.
"Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [...] e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, etc., surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Mas, ao mesmo tempo, o Espírito Santo suscitava os grandes defensores da fé e da sã doutrina, os Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (102), Ireneu de Lião (202), Cipriano de Cartago (258), Hilário de Poitiers (367), Cirilo de Jerusalém (386), Anastácio de Alexandria (373), Basílio (379), Gregório de Nazianzo (394), Gregório de Nissa (394), João Crisóstomo de Constantinopla (407), Ambrósio de Milão (397), Agostinho de Hipona (430), Jerônimo (420), Éfrem (373), Paulino de Nola (431), Cirilo de Alexandria (444), Leão Magno (461) e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.
Assim, foi vencido o perigo do arianismo de Ário, o macedonismo de Macedônio, o monofisismo de Êutiques, o monotelitismo de Sérgio, o novacionismo de Novaciano, o nestorianismo de Nestório, além de muitos erros de doutrina.
E assim, guiada pelo Espírito da Verdade (cf. Jo 16,13), que haveria de conduzi-la "a toda a verdade", infalível e invencível, a Igreja foi caminhando até nossos dias. Entre tantos outros combates, venceu a própria miséria dos seus filhos, muitas vezes, mergulhados nas trevas do pecado; venceu os bárbaros que queriam destruir Roma e a fé; venceu os iconoclastas que queriam suprimir as imagens sagradas; venceu os déspotas e reis que queriam tomar as suas rédeas sagradas; venceu o nazismo, venceu a força diabólica do comunismo que fez tantos mártires; enfim, venceu... venceu... e venceu...., não com a força das armas e do ódio, mas com a força invencível da fé e do amor.
Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Jesus deixou a Sua Igreja na terra, como "Lumen Gentium", a luz do mundo, até que Ele volte. Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam com ela em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, entre outras. Só a Igreja Católica existia no século I, no século V, no século X, no século XX; só ela tem uma história ininterrupta de 20 séculos; ensinando, sem erro, o que Cristo entregou aos Apóstolos, sem omitir nada. A sucessão dos Papas é ininterrupta desde São Pedro. Isso é um fato inigualado por qualquer outra instituição humana em toda a história. Por isso, nenhuma outra igreja pode pretender ser a Igreja que Jesus fundou. Só ela é como Jesus quis: una, santa, católica e apostólica.
A Igreja, portanto, é mais do que uma simples instituição humana, é divina; por isso, ela é como afirmou São Paulo: "A coluna e o sustentáculo da verdade" (cf. I Tm 3, 15). Assim como aquela coluna de fogo guiou os israelitas no deserto, a Igreja nos guia até o céu. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou marcada: "Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus" (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo).
Santo Ireneu (140-202) dizia que "onde está a Igreja aí está o Espírito Santo". E Santo Inácio de Antioquia (†107), já no primeiro século, ensinava: "Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica". No século IV, Santo Agostinho repetia que: "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo [...]. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito".

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