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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Confraternização da Crisma (jovens) das turmas do sábado

0 → C O M E N T Á R I O S

Confraternização da Crisma em 9 de Dezembro de 2011

Fotos do Catequista Eduardo Sousa.






















Crer em Jesus Cristo sem o ver
Catequistas

No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica ; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica , n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Papa Bento VXI


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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O mistério do Natal

1 → C O M E N T Á R I O S

Padre Pietro Messa explica as razões do nascimento do Menino Jesus

ROMA, segunda-feira, 19 de dezembro de 2011(ZENIT.org) - O nascimento do Menino Jesus realmente mudou a história da humanidade? É verdade que os potentes e o povo entenderam imediatamente a importância daquele nascimento? Por que contamos os dias desde aquele nascimento? Que sentido tem na vida de cada um fazer o presépio?

 ***

Para responder a estas e a outras perguntas, ZENIT entrevistou padre Pietro Messa, Presidente da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Pontifícia Universidade Antonianum.

Qual é o significado na história e no presépio feito por São Francisco, da figura do Menino Jesus?

Pe. Pietro Messa: Sabemos que os primeiros cristãos, sendo todos de religião hebraica, guardavam o sábado, mas o dia seguinte, ou seja, o atual domingo, se reuniam para lembrar a Ressurreição. Então, a primeira festa celebrada e aquela por excelência é a Páscoa. Sucessivamente, começaram a celebrar outros acontecimentos da vida de Jesus, como o seu nascimento no dia 25 de dezembro, isto é, o dia em que anteriormente celebravam o Sol invictus, ou seja, que não foram vencidos pelas trevas; visto que passado o solstício de inverno, os dias começam a ser mais longos e a luz toma conta da escuridão da noite. Da celebração passamos para as representações e a peregrinação a Belém, cidade do rei Davi de cuja linhagem nasceu Jesus.

As peregrinações - ao mesmo tempo, expressão e incentivo de ligação com os lugares da vida terrena de Jesus - foram motivos propulsores para a narração e representação da humanidade de Jesus. Neste contexto está o desejo de frei Francisco de Assis manifestado ao povo de Greccio em 1223,  de ver "com os olhos do corpo", como o Menino Jesus estava deitado na manjedoura entre o boi e o jumento. E assim, na noite de Natal sobre a manjedoura onde estavam os dois tradicionais animais, foi celebrada a Eucaristia para que pudéssemos ver "com os olhos do corpo", o pão e o vinho consagrados, e acreditar, graças ao espírito Santo, na presença do Corpo e Sangue de Cristo (para aprofundar cfr U.Occhialini-P.Messa, O primeiro presépio do mundo, Ed.Porziuncula, Assis 2011).

Em um âmbito secularizado como este moderno, o nascimento de Jesus Menino é banalizado e colocado no contexto de um "mito" que apenas as crianças podem acreditar. Por que, segundo os cristãos, aquele nascimento mudou o mundo?

Pe.Pietro Messa
: Mas talvez a pior desmistificação do Natal não seja a de acreditar em um mito, mas o reducionismo do mesmo para a festa de bondade, do altruísmo, de ajuda aos necessitados. Não que essas coisas não sejam importantes ou presentes no Evangelho, mas o centro é o fato de que Jesus vem a nós porque fez a opção pela nossa pobreza. Ele estende sua mão até o momento em que seu braço é estendido na cruz. Como nos disse a Clarissa, irmã Clara Tarcisia do Promnastero de Santa Clara de Assis nos últimos meses de sua existência: "O importante na vida é amar, e, sobretudo deixar-se amar!". E o Natal é o tempo propicio para deixar-se amar e isso não gera passividade porque Jesus nos ama como somos; mas não nos deixa como somos, ao contrário, nos transforma em capacidade de amar de modo criativo e eficaz. Desta forma, o encontro com a sua Presença muda e dá início a uma nova humanidade.

Os cristãos falam de Jesus como o Salvador, por quê?

Pe.Pietro Messa:
 Jesus de Nazaré - uma cidade que, de acordo com alguns, não poderia vir nada de bom - passou pela Palestina e, como para outras pessoas, também sobre ele perguntavam quem era. As respostas a essa pergunta foram as mais variadas, mas quem não se fecha em seus próprios esquemas, nota que toda resposta é inadequada, ou melhor, inesgotável. E assim, devagar, cada vez mais se reconhece a sua realidade de Messias, ou seja, ungido pelo Altíssimo e então o Salvador. Mas sobre a pessoa de Jesus, ainda que obtenhamos algumas certezas definidas pelos dogmas, questões ainda se abrem e, como nos mostram os santos, há sempre algo a se maravilhar, isto é, para parar e olhar com estupor para Ele.

A data, o Cometa, os Reis,... quais são os argumentos para recordar-los como fatos que realmente aconteceram na história?

Pe Pietro Messa:
 O acontecimento de Jesus ocorreu nas coordenadas da história, ou seja, no espaço e no tempo: o espaço é aquele da Palestina e o tempo é - como dizemos no Credo - "sob Pôncio Pilatos". Mas isso não basta porque muitos viram a sua humanidade, escutaram suas palavras, admiraram seus milagres, mas somente alguns acreditaram na sua divindade. Como afirma Francisco de Assis na Admoestação em primeiro lugar, os discípulos viram "com os olhos do corpo" a sua humanidade, mas acreditaram na sua divindade. Assim, certamente, Jesus tem uma história, mas também alguma coisa que supera a história; por isso é importante, como nos recorda Bento XVI, que exista uma razão aberta ao mistério e uma fé racional. Caso contrário, cairíamos no racionalismo ou no fideísmo. Jesus é um acontecimento racional, mas que supera a razão e quando a razão quer ser omni-compreensiva, ou seja, pretender que com-preende tudo, cai no racionalismo. Da mesma forma, quando a fé exclui a história, a investigação da razão torna-se fideísmo, que abre a qualquer deriva, até mesmo violenta.

Quem, além dos cristãos, acolheu a importância daquele nascimento que aconteceu há mais de dois mil anos?

Pe.Pietro Messa:
 Muitas pessoas, incluindo os muçulmanos para os quais Jesus é um grande profeta. Dizia Monsenhor Luigi Padovese que na missa de Natal na Turquia, estavam presentes também os muçulmanos e em sua homilia inédita pela ocasião, soube acolher tal presença com sabedoria. Na verdade, ele disse que todos estavam comemorando o nascimento de Jesus, para alguns, porque era um grande profeta, para os cristãos manifestava misericórdia, ou melhor, presença de Deus entre os homens sendo o Filho de Deus.

Porque grande parte do mundo marca o tempo a partir daquele nascimento?

Pe.Pietro Messa:
 Em 313 houve o decreto de Constantino, de certa forma, marcou o fim das perseguições, após o qual o cristianismo se tornou a religião oficial.E assim, o cálculo do tempo começou a ser pontuado por seu nascimento, reconhecendo nele o cumprimento das profecias e promessas e o início de uma nova era. Nas palavras do Beato João Paulo II, ele é "o centro do cosmos e da história."

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Por Antonio Gaspari
Tradução:MEM
Fonte: Cléofas


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domingo, 11 de dezembro de 2011

TV Record quer colocar os brasileiros contra a JMJ 2013

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Recentemente fomos surpreendidos por mais uma investida da TV Record contra os católicos. Na última sexta feira 09/12/2011 a emissora publicou em seu programa jornalístico uma matéria denunciando a deputa da Myrian Rios  por criar um projeto que solicita o orçamento de 5 milhões de reais para a realização da Jornada Mundial da Juventude em 2013 no Rio de Janeiro. (para ver a matéria clique aqui )

Talvez você me pergunte: Se a matéria foi contra a Myrian Rios, por que você começa falando que a investida foi contra os católicos?

Simples, a Jornada Mundial da Juventude 2013, mais conhecida como JMJ2013 será aqui no Brasil – Rio de Janeiro. Esse evento de cunho internacional deve trazer para a cidade jovens do mundo todo, além dos jovens brasileiros que terão maior acesso ao evento. Para se ter uma idéia, o público estimado da última JMJ/Madrid foi de 2 milhões de participantes.  Aqui no Brasil, acredito que esse número será ultrapassado, tendo em vista que o custo de deslocamento será bem menor para o brasileiro que em sua maioria é jovem e católico. E essa mesma juventude católica que estará na jornada, é alvo das investidas da Universal. Um evento como esse sendo fora do Brasil, não afeta seu trabalho de doutrinação. Mas uma vez que o evento acontecerá aqui (seu celeiro), óbvio que não agrada em nada, a cúpula da IURD.

A matéria tendenciosa da Record (e já explico porque ela é tendenciosa) quis jogar as pessoas contra o evento em virtude do pedido da deputada feito ao governo de separar 5 milhões de reais para os gastos da cidade com a JMJ. É claro que para o cidadão simples e desinformado essa cifra parece enorme, afinal ninguém ganha isso. Mas na verdade  quem trabalha com dinheiro público sabe que essa quantia nem é tanto assim, tendo em vista que na JMJ2011 em Madrid, a cidade teve um lucro de 354 milhões de euros . Para você comparar: Imagina se alguém te pedisse 100 reais e te desse 200% de lucro! Seria um bom negócio ou não?

O evento movimentará hotéis, aeroportos, restaurantes, comércio (formal e informal), transporte viário e outros segmentos, além de ser um acontecimento onde não existe bebida, droga e violência. Além do mais, a própria cidade que será uma das cidades sedes da Copa em 2014 e sede das Olimpíadas 2016, ganhará visibilidade internacional. Imaginem quantas pessoas irão falar bem da Cidade Maravilhosa após esse evento? Quanto de marketing o Rio não economizará? Não é preciso se estender muito o pensamento, para que você veja quantas vantagens a JMJ traz a cidade que lhe abriga.

Uma matéria tendenciosa
Eu preferi não postar a matéria aqui no blog, mas você pode vê-la aqui . Perceba que em nenhum momento se falou de motivos bons para que a jornada acontecesse. Tudo foi negativo. Nenhum parecer positivo.
A “imparcialidade” meus caros, acontece quando os dois lados são ouvidos. Quando se faz uma reportagem que só dá voz a um dos lados, nunca será imparcial. Por isso é tendenciosa. No texto da matéria eles afirmam que os cariocas reclamam da movimentação. Escolhem três ou quatro pessoas e tomam este depoimento como todo povo carioca.

Povo Fala
Fui editor de TV por mais de 10 anos e sei de técnicas de edição que podem ser usadas para formular conceitos. Eu disse pode! Numa matéria jornalística quando se quer reforçar uma idéia, utiliza-se um artifício chamado “Povo Fala”. Como funciona? Eu entrevisto 10 pessoas na rua, mas só uso o trecho de duas ou três que convém ao que eu quero falar. Tal decisão é sempre do repórter que entrega o roteiro ao editor. Agora veja se não foi isso que aconteceu nessa matéria?

O fato é: A Record e a IURD vão se colocar contra a JMJ2013 por se tratar de um evento católico que vai atingir o Brasil, país que é alvo das investidas desta Igreja. Eles sabem que o ardor de muitos jovens será reinflamado. Sabem que muitos vão se encontrar com o Cristo verdadeiro. Sabem que o Brasil é um país cuja maioria se declara católica e esse evento vai mexer com a fé do povo. Eles vão criar matérias em seus jornais para colocar o povo contra a JMJ por outros artifícios: seja por causa de dinheiro, seja por causa da infraestrutura, seja porque raios de coisas for.

 
Eu particularmente penso o seguinte: Se um dia a IURD fizer um evento internacional que traga cerca de 2 milhões de jovens do mundo todo ao Brasil, por favor liberem 5 milhões também para eles. O problema é que isso quase impossível acontecer. A IURD de universal só tem o nome. Muitos países nem querem sua presença. A verdadeira Igreja Universal é a Igreja Católica Apostólica Romana. Aliás, a palavra Católica quer dizer Universal (até isso copiaram de nós). Isso tudo nada mais é, que mania de grandeza e vontade de ser o que nós somos. Como diz o Capitão Nascimento: Nunca serão…

Por isso, faremos dia 16/12/2011 às 14h um twittaço. Com a hastag #BrasilsemTVRecord vamos criticar a posição da emissora, que por ser ligada a IURD eventualmente faz matérias tendenciosas contra a Igreja Católica. Não quero pedir que você deixe de assistir a TV Record. Isso fica a seu critério. Eu não assisto. Mas é preciso que você saiba que as matérias que ela faz contra a Igreja, são tendenciosas. Nosso protesto é pacífico e quer alertar os católicos contra esse tipo de prática. Se você tem twitter, esperamos você por lá!
Pax Domini

sábado, 10 de dezembro de 2011

ASSUMIR A NOSSA VERDADEIRA BELEZA

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Ainda refletindo sobre a ditadura da beleza, precisamos sempre rever os nossos conceitos sobre nossa vida. O que é beleza? Qual o seu conceito? Estamos vivendo pelo mundo, mas nos esquecendo da nossa vida, do que realmente é belo em nosso meio.



A verdadeira beleza está presente em tudo que acontece sobre nós, fazendo dos nossos passos uma oração. Isso é beleza. Não é instituir qualidade de pele, gordura ou roupa. Observar a família, um simples sorriso doado pelo pai, pela mãe, um irmão ou amigo. Viver o amor, analisar cada ato de compaixão, carinho e afeto.

Isso é a beleza de viver a amizade, o sopro do coração por se sentir amado. Jesus quer nos revelar essa realidade a partir de um passo, de uma doação, quando Ele nos abraça na Sua misericórdia, inflamando a nossa alma e revigorando a nossa forma de viver.

Somos belos e o Espírito Santo nos faz lindos para promulgar a beleza do céu; não a idolatria da vaidade.

Deus os abençoe!

Confira abaixo o vídeo “Existe um padrão de beleza?”

É APEGO OU AMOR O QUE EU SINTO POR VOCÊ?

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Creio que sempre é momento para se perguntar sobre a autenticidade do amor que se sente pelo outro: afinal, eu amo ou eu sou apegado à(ao) minha(meu) namorada(o)?

Esse questionamento confunde a todos, principalmente quando se está dentro de uma situação onde se faz o papel da pessoa apegada. Por isso, antes de tudo, é necessário esclarecer o que é apego nesse contexto, bem como o amor.

O apego surge quando há uma paixão sem limites por alguém. Agarramo-nos ao outro de modo exagerado e ele se torna o centro de nossa vida, então, esquecemo-nos de nós praticamente. É, por exemplo, uma vontade de controlar a(o) parceira(o), querendo saber o que ela(e) está fazendo, onde está e com quem.

Isso é capaz de gerar desconfiança, medo demasiado de perder o(a) namorado(a), ciúme imperativo, entre outros sentimentos desconfortáveis.

Por outro lado, o amor nos conduz à liberdade, ao domínio sobre nós mesmos. É como uma verdadeira amizade – e isso é essencial no namoro. Quando se é amigo de alguém, respeita-se o espaço do outro, dando a ele a oportunidade de ir ao nosso encontro. Logo, o afeto nasce e a relação desabrocha por si só. Sem pressões, sem receio.

Ouça: Padre Eliano fala sobre amor e apego


Como é possível fazer alguém feliz, se não é deixado um espaço para o outro seguir seus próprios passos?

O trecho “Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5,1) se encaixa bem neste contexto. O apego é como uma corrente que nos aprisiona ao mundo das emoções.

É claro que se concluir que existe grande apego pela(o) namorada(o), nem sempre é necessário terminar. Basta refletir, criar coragem e mudar a situação.
Namorar é caminhar junto de alguém que foi escolhido legitimamente e séria. E para namorar é preciso ser livre. Porém, como diz o Professor Felipe Aquino em seu livro, “Namoro”, “você não estará livre enquanto qualquer amarra o impedir de caminhar”.

Por isso, busquemos a própria liberdade e assim traremos a liberdade para o outro. Aprendamos a amar!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Twitter do Senhor Jesus

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Oração pedindo a libertação de toda DEPENDÊNCIA AFETIVA

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Oração pedindo a libertação de toda DEPENDÊNCIA AFETIVA



Em nome de Jesus Cristo, eu renuncio, quebro e desligo a mim mesmo de toda sujeição demoníaca à minha mãe, pai, avós, ou quaisquer outros seres humanos, vivos ou mortos, que, no passado ou agora, de alguma forma me controlaram ou dominaram de maneira contrária à vontade de Deus.

Agradeço o Senhor por me terdes libertado. Também peço perdão e me arrependo se a alguém eu dominei ou controlei de forma errada.
Amém.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sozinhos?

4 → C O M E N T Á R I O S


Partilho com vocês este texto extraído do Blog do Geraldo Fiuza.



Você conhece a passagem da juventude dos índios Cherokees?

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha a noite toda e não pode remover a venda até os raios do

sol brilharem no dia seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.

Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.

Ele pode ouvir toda espécie de barulho.

Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.

Talvez alguns humanos possam feri-lo.

Os insetos e cobras podem vir picá-lo.

Ele pode estar com frio, fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda.

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente… Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.

Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!

Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, ‘ sentado ao nosso lado. ‘

Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.






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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A origem de Finados

0 → C O M E N T Á R I O S

A prática de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece pela primeira vez com o bispo Isidoro de Sevilha, que ordenou a seus monges oferecessem o sacrifício da Missa pelas almas dos defuntos no dia seguinte ao Domingo de Pentecostes.
O verdadeiro ano do nascimento do Dia de Finados, conforme Padre Dorival Barreto, é o de 998, quando o Abade São Odilão de “Cluny” (994-1048) decretou que em todos os mosteiros sob sua jurisdição se fizesse a comemoração festiva de todos os fiéis defuntos no dia 2 de novembro. Na oportunidade, sempre segundo o pároco da Catedral, o Abade acrescentou que "se algum outro quiser seguir o exemplo de nossa piedosa invenção, participe de todos os bons votos e pedidos".
No Missal de Paulo VI (1970), a liturgia da Missa dos defuntos foi enriquecida de modo especial com novos "Prefácios de defuntos", além do antigo. Por esses prefácios se percebe que a nova Liturgia cuida de expressar o sentido da morte cristã (Sacrosanctum Concilium 81), e proclama o mistério pascal de Cristo, em vez de se entristecer, "como os outros que não têm esperança" (1Ts 4, 13), comenta Padre Dorival.
Todas as leituras, bem como os cânticos das três missas da comemoração dos defuntos são marcados pela fé no mistério pascal e pela súplica no sentido de que seja concedida aos mortos a graça de participar para sempre neste mistério. Com esta celebração, “a Igreja recorda as pessoas que marcaram nossa vida e a vida da comunidade, dedicando este dia àqueles que morreram no sinal da fé e foram destinados à eterna comunhão com Deus”. Por isso, conclui, “somos chamados a rezar pelos nossos entes queridos na certeza de que eles gozam da glória eterna dada pelo Pai celeste”.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O DIA DE FINADOS
1. Neste dia, não se ornamenta o altar com flores; e o toque do órgão e de outros instrumentos só é permitido para sustentar o canto.
2. Aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo que só mentalmente, pelos defuntos, concede-se diariamente uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, mediante confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice. Nos restantes dias do ano, há a Indulgência Parcial.
3. Ainda neste dia, em todas as igrejas, oratórios ou semipúblicos, igualmente lucra-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar o Pai nosso e o Credo, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice (que pode ser um Pai Nosso e Ave Maria, ou qualquer outra oração conforme inspirar a piedade e devoção)

sábado, 29 de outubro de 2011

Imagens, ícones, veneração, idolatria? Tire suas dúvidas!

1 → C O M E N T Á R I O S
Crismandos, assistam estes três vídeos que abordam e esclarecem a questão das imagens e a confusão feita entre um ícone e um ídolo.


Culto aos santos e suas imagens (Padre Paulo Ricardo - Programa Resposta Católica)
Site do Padre Paulo Ricardo: http://padrepauloricardo.org/







É correto venerar imagens? (Prof. Felipe Aquino - Palavras de Fé)
Site do Prof. Felipe Aquino: www.cleofas.com.br/







Idolatria? (Canal Santa Igreja - YouTube)
Site do Canal Santa Igreja: http://www.youtube.com/user/santaigreja?blend=7&ob=5



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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Imagens católicas ou ídolos pagãos?

2 → C O M E N T Á R I O S

DOM, 12 DE JANEIRO DE 2003 22:20         
RAYMOND DE SOUSA  


As provas Bíblicas do uso de imagens e ícones na liturgia e devoção.

Fiquei muito satisfeito com a visita de dois Testemunhas de Jeová à minha casa. Foi muito desafiante ver que os dois eram bem firmes sobre sua crença. Um homem e uma mulher, Bíblia na mão, desejosos em começar a discussão. Uma foto colorida da estátua de Nossa Senhora de Fátima - a que verteu lágrimas em Nova Orleans - estava em um lugar bem proeminente na parede da sala. Os TJs não perderam tempo.

 "Eu era católica, sabia?", ela iniciou, "até que compreendi que estava adorando ídolos ao invés de Jeová", disse candidamente. "Me livrei de todos os ídolos que tinha, e centrei minha atenção na Bíblia". Imaginei que se meus visitantes fossem Anglicanos ou algum outro ministro protestante poderíamos ter tido uma discussão mais racional sobre este assunto. Mas não com TJs. A maioria dos anglicanos da Austrália não relutaria em ver estátuas da rainha Vitória nos parques públicos. O mesmo se aplica ao capitão Cook e outros grandes personagens da história daquele país. Nem os protestantes dos Estados Unidos - clássicos ou pentecostais - acreditam que o Memorial Lincon em Washington é um templo pagão para adoração de um ídolo de fundição cujas características são de um presidente já morto.

Não. Todos sabem que aquelas estátuas possuem um propósito específico, isto é, relembrar a nós da pessoa que é honrada, suas virtudes e feitos pelo bem da nação. Se alguém pichar as estátuas da rainha Vitória ou de Abraham Lincon não estará simplesmente desfigurando um pedaço de ferro fundido, mas a memória da pessoa e, conseqüentemente, os valores da nação que por extensão estão representadas na pessoa da estátua. É por isso que imagens são feitas para honrar grandes homens e mulheres, e é por isso que temos fotos de nossos queridos em lugares especiais em nossas casas, e, às vezes, beijamos a figura de um filho ou filha morta, ou por saudade do noivo que está viajando, como expressão de carinho a ele ou ela.

Mas todas estas considerações são totalmente estranhas aos TJs. Tive de falar em uma língua que eles entendessem. Então comecei: "Estou satisfeito em saber que você se livrou de todos os ídolos de sua casa e centrou sua atenção na Bíblia. Isto é ótimo. Agora, diga-me, o que você me diria se eu adquirisse um Bíblia de você, e, ao invés, de ler, eu chutasse ela através da porta, rasgasse ela e terminasse fazendo aviõezinhos com suas páginas, que lançaria pela janela até a rua. Agora, o que você diria?" Terminei de dizer sorrindo.

Ela respondeu, "Diria que você não tem respeito pela Palavra de Deus, e irá receber a ira de Jeová..." "Por enquanto é só" - disse eu - "Mas o livro da Bíblia não é só... papel? Para quê esse exagero todo? Um dicionário, uma lista telefônica, um jornal e uma Bíblia são, estritamente falando, apenas papel e tinta! Porque vocês TJs seriam indiferentes se eu fizesse aviõezinhos de papel com papel de uma lista telefônica, mas não ficariam se eu os fizesse usando o papel de uma Bíblia?"

O rapaz estava doido para falar: "A Bíblia contém a mensagem de Jeová, e suas páginas devem ser tratadas com reverência e respeito pelo que representam. Uma lista telefônica ou um dicionário não representam da Palavra de Jeová Deus", ele concluiu, com um toque de seriedade pontifícia. "Pois é por esta mesma maneira que temos imagens", eu disse. "Não é o ferro ou madeira ou outro material usado que se faz importante, mas a personalidade representada, a mensagem que elas trazem".

"Devemos ser guiados pelo Bíblia, sabia" disse a mulher, bem treinada na maneira de mudar de assunto. "E a Bíblia é muito, muito clara quanto imagens e ídolos, sabia? Veja Ex 20,2-5. Aqui você vê os mandamentos de Jeová contra qualquer forma de ídolo ou estátuas, como preferir chamá-las. Posso ler para você na sua própria Bíblia, se preferir?" Ela tomou minha Bíblia da mesa de café, e suas mãos bem treinadas passearam pelas páginas. Então, com uma face ardente, ela leu bem alto: "Eu sou o Senhor teu Deus que te tirou do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há embaixo da terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto. Porque eu o Senhor teu Deus sou um Deus ciumento".

Ela parou por um momento, para ter certeza que eu ouvi a mensagem, e, com um estudado aceno com a cabeça terminou dizendo que... "Como você vê, Jeová Deus abomina idolatria... sabia?"

"Sim, sabia", respondi. "Mas Deus não está condenando pinturas ou esculturas como uma arte, mas apenas as imagens ou outras representações que eram adoradas pelo povo. Você retirou o texto de seu contexto natural e transformou-o em um pretexto contra a Igreja Católica. Se você verificar outros textos paralelos, verá que o que Deus condena é a escultura de ídolos com o propósito de adoração destes mesmos ídolos, que são vistos como ?deuses? pelo povo idólatra, e não meramente imagens representando heróis nacionais ou santos. Veja, por exemplo, Ex 20,23 e 34,17; Lv 19, 4.26; Dt 4,23-24.27,15." (o leitor desta carta verifique, por favor, estas passagens).

"Quer dizer", falou o rapaz, "Que você está me dizendo que, se o povo não adorar as imagens como deuses mas simplesmente as honrar como representações de pessoas virtuosas, Jeová não levará em consideração?"

"Matou a charada, meu rapaz", respondi. "O que estou querendo dizer para você é ainda mais: Deus nosso Senhor ordenou que imagens fossem esculpidas! Ele disse ao povo para ter mais respeito a elas que qualquer Britânico teria com a imagem da rainha Vitória, ou qualquer patriota americano teria com o memorial Lincon ... sabia?" Conclui, com algo meio teatral.

A moça deu uma risada irônica que ecoou pela sala, como morcegos com um radar defeituoso em uma pequena garagem. "Mas você não encontra isto na Bíblia!!!", bradou ela. "É uma invenção católica romana, porque Jeová Deus nunca se contradiria! Como poderia condenar ídolos e depois ordenar que fossem esculpidos? Não pode ser, sabia disso?"

"Claro que não pode ser!", disse. "Isto não foi o que eu disse. Deus nosso Senhor condena a feitura de ÍDOLOS para adoração, mas ordena a escultura de IMAGENS para veneração"

O rapaz estava tão ansioso que sua transpiração atravessava sua nuca: eles achavam que finalmente tinham me encurralado. Deixei que eles tivessem alguns momentos de alegria, mas não muitos. "Posso mostrar a você na Bíblia"? perguntei.

"Seja nosso guia", responderam em uníssono. Peguei a Bíblia na mesa do café, enquanto eles se sentavam alegres e triunfantes. "Aqui está", disse. "Vocês sabem que o lugar mais sagrado mundo era o santuário que guardava a Arca da Aliança. Ela era tão sagrada que nenhum outro senão o sumo sacerdote podia toca-la. Ela continha as tábuas dos mandamentos. Em Ex 25,8 Deus diz: ?devem fazer um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles?. Agora, notem que Deus não disse que o santuário deveria ser para simboliza-lo, mas pêra Ele próprio. Ali Ele habitaria, no meio do povo. Agora, os versos 10 a 16 nos falam sobre a Arca da Aliança. Nos vv 17-21 Deus diz: ?Farás também o propiciatório [uma tampa, um opérculo, para a Arca, no qual o sumo sacerdote aspergirá sangue na festa reconciliação] de ouro puro... Farás dois querubins de ouro batido nas duas extremidades do propiciatório, cubram ambos os lados, estendendo as asas e cobrindo o oráculo, e estejam olhando um para o outro com os rostos voltados para o propiciatório, na qual porás o testemunho que eu hei de dar."

Esperei um momento, e conclui: "Claro, poderíamos questionar sobre o estilo atual destas imagens de querubins, mas o assunto que permanece é que Deus ordenou que eles fossem esculpidos e colocados na arca."

Meus visitantes TJs estavam silenciosos, olhando para mim. "Não é incrível", continuei, indiferente, "que Deus Nosso Senhor se renderia a tantos detalhes para descrever as imagens que Ele quisesse ter entre os mais sagrados objetos da terra, a Arca da Aliança?"

"Mas estes eram apenas um símbolo dos querubins do paraíso, sabia?", disse a dama. "Não eram querubins reais, ou ídolos para ser adorados".

"Claro que não!", respondi, enfaticamente. "Eram imagens de querubins, o que é precisamente o que a Igreja Católica ensina" Não são ídolos, de outro modo Deus estaria se contradizendo, condenando e ordenando a mesma coisa. O propiciatório e as imagens dos querubins representavam o trono de Deus no céu, de onde Ele governa o universo.

"Além disso, no v. 22 do mesmo capítulo do Êxodo, falando sobre o propiciatório com suas duas imagens de querubim, Deus diz: ?De lá te darei as minhas ordens, em cima do propiciatório e do meio dos dois querubins, que estão sobre a arca do testemunho, e te darei todas as coisas que por meio de ti intimarei aos filhos de Israel?".

Meus visitantes estavam meio abalados. "Como vocês vêem", conclui, "Era entre duas imagens que Deus falava a seu povo. Certamente Deus não ordenaria a Moisés esculpir ídolos na Arca da Aliança, porque idolatria era - e é - uma abominação aos olhos do Senhor".

Deixei alguns segundos se passarem, e toquei a trombeta para uma outra batalha: "Quando Salomão construiu o templo, foi para cumprir uma ordem de Deus para construir uma morada para Ele, Deus, representada pela Arca. Vejam em Rs 7 (ou 1 Samuel na sua Bíblia). O profeta Natan diz: ?Diz o Senhor: Edifique uma morada para que eu possa habitar? - note como Deus não diz uma casa para a Arca habitar, mas uma morada para Ele mesmo. Ele estava presente onde a Arca estava, e com as famosas imagens"

"Não havia idolatria no templo, Jeová abomina idolatria", disse o rapaz, tentando achar um ponto essencial.

"Perfeitamente", respondi. Estava surpreendido o quanto concordava com meus amigos TJs. "Quando Salomão terminou o templo o livro dos reis diz (1 Rs 6,22-35), ?Nada havia no templo que não estivesse coberto de ouro, também cobriu de orou o altar do oráculo?, mas agora vem a maravilha. ?Pôs no oráculo dois querubins feitos de madeira de oliveira, de dez côvados de altura... Pôs os querubins no meio do templo interior. Tinham as suas asas estendidas, de sorte que uma asa tocava a parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede; e as asas juntavam-se no meio do templo. Cobriu também de ouro os querubins?".

Meus visitantes seguravam seus fôlegos. Continuei: "Vocês sabem o tamanho daqueles querubins? Os do propiciatório eram comparativamente pequenos, como as imagens dos católicos em suas casas, mas aquelas duas gigantes mediriam hoje 10 cúbitos (1 cúbito = 50 cm) de altura, o que seriam cerca de 5 metros de altura! Agora, é uma grande imagem, se me perguntarem! São maiores que as da Basílica de São Pedro no Vaticano...!"

Não dei trégua aos meus visitantes: "Mas não haviam somente imagens de querubins que ?Jeová? ordenou que fossem esculpidas para o Santo dos Santos: Também haviam esculturas nas paredes, assim como vocês vêem nas Igrejas católicas e nos monumentos. Aqui está, o mesmo capítulo, versos 29 a 35: ?Fez adornar todas as paredes do templo em roda com várias molduras e relevos, figurando nelas querubins, palmas, e diversas figuras...?. Os mesmos querubins e palmas foram esculpidas nas portas do oráculo, que foram revestidos de ouro, e na entrada dos pilares do Templo: todas as imagens foram revestidas de ouro. Mesmo o famoso véu do templo tinha querubins desenhados nele, como vocês podem ler em 2 Cr 3,7."

Tomei um pouco de ar e disparei: "Agora eu pergunto para vocês: Deus contradisse a si mesmo quando condenou a escultura de ídolos e logo depois ordenou a escultura de imagens colocadas no lugar mais sagrado do mundo, que Ele mesmo escolheu para habitar? Ou Ele sabia muito bem a diferença entre ÍDOLOS para adoração e IMAGENS para veneração?"

Meus visitantes tinham de dizer alguma coisa. O rapaz gaguejou: "Mas estas decorações foram idéia de Salomão, não de Jeová..." disse, meio que convencido.

"Nem tanto!" disse a ele. "As decorações seguem o rumo que Deus deu a Moisés para a Arca da Aliança e a Salomão para as imagens gigantes de querubins no Santo dos Santos. Além disso, Deus mesmo consagrou o templo e habitou nele, no dia da Dedicação. Você pode ver tudo isso no livro dos Reis. Vou ler somente alguns versos para vocês (eles não gostam muito quando católicos lêem a Bíblia para eles, mas eles não tinham escolha)".

"Sim, a dedicação do templo, vamos lá: ?Os sacerdotes trouxeram a Arca da Aliança do Senhor para este lugar, no oráculo do templo, para dentro do Santo dos Santos sob as asas dos querubins... Quando os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam mais ministrar por causa da nuvem: PORQUE A GLÓRIA DE DEUS TINHA ENCHIDO A CASA DO SENHOR?".

"Vocês podem imaginar?", comentei. "A glória do Senhor encheu uma morada repleta de imagens!".

Meus visitantes ficaram pensando. E pensar é uma coisa muito boa para fazer: "Incrível, não é? A glória de Deus descendo sobre uma multidão de imagens, todas revestidas de ouro! Lembrem-se que o bezerro de ouro que os hebreus fizeram na no Monte Sinai também era revestido de ouro: isto foi condenado por Deus porque foi usado com o propósito de adoração como a um deus, mas não os querubins de ouro do santuário. Deus quis que eles fossem esculpidos para serem uma representação de Seu Trono no céu, tanto os querubins quanto os serafins

O bezerro era um ídolo, e devia ser destruído. Os querubins eram imagens, ordenadas por Deus para serem esculpidas, e glorificadas por sua própria presença. Esta é a diferença. Na Bíblia você pode ler que no livro da Sabedoria, 14,12-29, as grandes condenações à idolatria."

Neste momento minha esposa entrou na sala carregando uma bandeja: café, chá, biscoitos, e água gelada (o verão na Austrália é muito quente). Assim que colocou os itens na mesa, pegou o fim da minha leitura e sabia exatamente de onde eu estava vindo. Antes de sair ela lançou um pequeno desafio aos TJs, para ver se eles tombariam. E eles tombaram. Ela disse: "Deus ordenou que imagens fossem esculpidas somente na Arca e no Santo dos Santos, certo? Com certeza não há em nenhum lugar na Bíblia onde as imagens representem alguma coisa santa? Mas Deus ordenou a Moisés que fizesse uma imagem de uma serpente e colocasse em uma vara. E, milagrosamente, aquele que fosse mordido por uma serpente seria curado pelo simples olhar para a serpente de bronze"

Minha esposa ainda completou: "Milagres ocorreram através de uma imagem! Incrível como Deus pode confundir Seus inimigos..."

Tive, então, de completar o assunto sobre a serpente: "Agora, o bonito é que os hebreus eram tão curvados à idolatria que começaram a adorar a serpente como a um deus. O resultado, o Rei Ezequias teve de destruí-la. Vejam em 2 Rs 18,4. Trabalho bem feito! Vamos examinar isto: enquanto eles a usaram como uma imagem milagrosa por onde Deus curava as pessoas estava tudo bem. Deus concedia cura através dela. Mas quando eles começaram a adorar a imagem como um deus, quando começaram a queimar incenso a ela como um sinal de adoração, ela tinha de ser destruída. Não porque era um imagem de escultura, mas por causa do mal uso que fizeram dela. O princípio permanece: o abuso não destrói o uso."

"Mas, mas... estas coisas aconteceram somente nos dias das Escrituras dos hebreus, sabia?", disse a moça TJ. "Estamos vivendo agora no tempo comum, e as escrituras cristãs gregas nos libertaram dos preceitos da lei antiga, sabia? Jesus aboliu tudo e recomeçou uma nova".

"É só isso?", eu perguntei. "Então, em sua opinião, Jesus veio para destruir, não para cumprir; para abolir, não para trazer a perfeição; para encobrir,não para fazer as profecias do Antigo Testamento tornarem-se realidade no Novo. Não, meus amigos, Jesus deixou muito claro no sermão da montanha que Ele ?não veio para destruir, mas para cumprir?. Ele também disse que o povo não devia crer que Ele veio ?destruir a lei e os profetas?. Isto está em Mt 5,17. o que os hebreus possuíam apenas em figura, nós temos em realidade. Mas não preste atenção só em mim: veja as palavras de Jesus quando Ele diz ?assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve o Filho do Homem ser erguido, e todos que nele acreditarem não cairão, mas terão a vida eterna? (Jo 3,16).

Meus visitantes provavelmente não tinham percebido ainda que a serpente de bronze era um prefiguração de Jesus na cruz para trazer cura espiritual e vida eterna para aqueles que olharem para Ele com os olhos da fé. "Mas", iniciou o rapaz, "isto é muito interessante para os pontos de vista arqueológicos, claro, mas os cristãos primitivos não se reuniam em volta de uma serpente para veneração, sabia?"

"Seu sarcasmos não adiantou muito", respondi. "Você entendeu perfeitamente bem que a serpente era um símbolo no Antigo Testamento - veja Adão e Eva - e Jesus tomou nossos pecados sobre Ele para nos reconciliar com Deus. As serpentes fizeram as pessoas sofrerem e morrerem, assim como os pecados nos fazem sofrer e morrer eternamente.. os hebreus foram curados fazendo a vontade de Deus assim como foi dito a Moisés, o representante de Deus na terra: olhando para a serpente em uma vara, após terem pedido o perdão de Deus por Moisés. Quando nos arrependemos, somos curados dos nossos pecados por fazer a vontade de Deus como nos foi dito pela Igreja, a representante de Deus na terra: olhando com os olhos espirituais para Jesus na cruz, e pedindo a misericórdia de Deus através de seus sacerdotes, a quem Deus deu o poder de perdoar pecados. Jo 20,23".

"Mas foi a igreja católica quem inventou a confissão dos pecados por um padre, sabia?", disse a jovem moça TJ. "Por favor, não mude de assunto", respondi. "Fiz uma alusão à confissão somente para mostrar a realidade da crucificação de Jesus e a cura do povo no Novo Testamento sendo prefigurados pela serpente de bronze em um vara curando as pessoas no Antigo Testamento. Se vocês não podem ver isto, realmente me preocupo com vocês".

"Não há nenhuma menção na Bíblia de que os primeiros cristãos dos tempos pré-constantinianos se preocupavam com pinturas, imagens ou outras ?obras de arte?".

"Se você conhecesse a história dos primeiros cristãos, saberia que as catacumbas primitivas até hoje ainda possuem pinturas representando Jesus como o bom pastor, pão e peixe, a Arca de Noé e muitas outras representações. Se for à Roma, poderá vê-las se quiser. Um imenso número deles são da era pré-constantiniana. Você pode dizer que os primeiros cristãos não desenvolveram a arte de esculpir imagens ou pinturas religiosas nesta época: ora, eles eram perseguidos até a morte, e quando se é perseguido até a morte creio que não sobra muito tempo para desenvolver habilidades artísticas, você teria?".

Não achei que meus visitantes estavam entendendo o que estava falando. Eles pareciam interessados em mudar o assunto para a Confissão. Mas eu não estava interessado em começar uma nova discussão. Quando nos dirigíamos em direção à porta, minha esposa disse a eles, "não é interessante São Paulo dizer que Jesus é a imagem de Deus? Ele geralmente usa a palavra ?ícone? para dizer ?imagem?. Veja na carta aos Hebreus 1,3".

Como eles não comentaram, ela continuou: "E vocês sabiam qual foi o primeiro artista que produziu a primeira imagem, para ser respeitada e amada, ser cuidada e honrada, certamente, mas não para ser adorada como deus?" Nossos amigos subitamente pararam, cheios de curiosidade. "Quem foi este?", disse o jovem. "Com certeza Jeová não gostaria de uma imagem de si mesmo. Quem foi?".

"Você disse agora mesmo!", respondeu minha esposa dando seu sorriso costumeiro. "Foi Deus mesmo o grande artista da primeira imagem de si mesmo - e não estou falando de Jesus..."

quando nossos visitantes chegaram à porta, ela concluiu: "Leiam em Gênesis 1,26-27: Deus disse, ?façamos o homem à nossa imagem e semelhança... Deus criou o homem em sua imagem. Na imagem de Deus foram criados os homens. Homem e mulher os criou?". Agora eu tinha certeza que os TJs não tinham prestado atenção a isso. "Sim, meus amigos", continuou, "em linguagem Bíblica, o casamento cristão é a primeira e maior imagem de Deus na terra - e Deus mesmo fez esta imagem, este ícone, esta representação dele mesmo, não para ser adorada, mas para ser amada, respeitada, honrada. Tenham um bom dia, e venham novamente!".

Quando fechamos a porta, desejamos que nossos visitantes pensassem sobre as passagens Bíblicas e nos argumentos que demos para que considerassem.

Os cristãos devem perceber que a veneração dos ícones, e depois das imagens, tem sido uma tradição cristã desde das épocas das catacumbas. A primeira vez que uma oposição ocorreu contra seu uso foi no século 8 pelo imperador Bizantino Leão, o Isáurico. Influenciado pelo islamismo e pelo maniqueísmo, foi o grande promotor da heresia conhecida como iconoclasmo. Esta heresia foi condenada no 2º Concílio de Nicéia em 787 d.C. e não retornarama te a revolta de Lutero em 1517. é interessante notar que nas igrejas ortodoxas, que quebraram a unidade com Roma séculos antes de Lutero, mantiveram a tradição do uso dos ícones na liturgia e nas devoções de maneira intacta até hoje.

Tradução de Rondinelly Ribeiro.


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